A
partir de hoje, publicaremos, alternadamente, uma série de Charges produzidas
pelo traço do artista Arcanjo. Essa foi desenhada em 2006, no segundo ano da administração
de Maria do Socorro Pereira Torres (2005-2008), eleita em 2004, com 11.810 votos, 53,73% dos votos válidos, contra 9.672
votos de Antônia Bezerra Lima Carlos (44,82%), sua grande adversária.
Uma das grandes
dificuldades encontradas na gestão de Maria do Socorro foi o fato de não
possuir maioria na Câmara dos Vereadores, uma vez que só conseguiu eleger três
nomes, Raimundo Nonato Martins (presidente no biênio 2005-2006), Antonio
Erivelto Alves de Sousa (Secretário), e José Alves de Sousa. Faziam oposição
ferrenha na Câmara, com ampla lealdade ao grupo de Zezé Carlos e sua Esposa,
Toinha Carlos, Efigênia Mororó, Carmem Lúcia Pinto, Manoel Josino de Freitas
(Manoel Palácio), que depois, mudou de lado, Nilson Rufino Moreira (já
falecido), Ivo Sousa Oliveira e Antonio Carlos do Amarante (Carlinhos da
Várzea).
No biênio de
2007/2008, foi eleito como presidente da Câmara Municipal, Ivo Sousa de
Oliveira, o que contribuiu para dificultar a relação do executivo com o
legislativo.
A ferrenha
oposição na Câmara e os ataques empreendidos pela oposição, por meio de seus
veículos de comunicação, acabaram sendo fatores importantes que não permitiram
um governo mais tranquilo e a consolidação da liderança do Grupo de Francisco
das Chagas Torres Junior, derrotado no pleito de 2008, por Sávio Henrique
Pereira Pontes (2009-2012), com amplo apoio do grupo de Zezé Carlos.
A Charge do Arcanjo,
verdadeiro documento, atesta um pouco do clima político vivido durante o governo
de Maria do Socorro Pereira Torres.
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