Em
janeiro de 2007 nascia o jornal Ipu
Grande, cujo número de estreia era lançado durante a festa do Reencontro, organizada pela
Associação dos Filhos e Amigos do Ipu (Afai), realizada no quadro da Igrejinha,
salvo engano, na noite do dia 20.
O
Jornal causou euforia em alguns e decepção em outros. Logo na página 2, trazia
uma charge, desenhada pelo pincel ávido do Arcanjo, mostrando a então prefeita
e seu marido montados em uma tartaruga representando a prefeitura. A oposição,
que tinha à frente o grupo dos “cururus”, derrotados no último pleito, vibrou,
enquanto os defensores da “situação”, em tom de desaprovação, torciam os seus
narizes.
Logo
o periódico, escrito e mantido por um grupo de jovens estudantes de história,
do Grupo Outra História,
com a participação do professor Mello, foi apontado como um órgão opositor,
pois a imprensa de Ipu, feita exclusivamente pelos microfones das rádios, ou
era a favor do poder ou contra ele, paga para isso.
Mas
o Grupo Outra História tinha como filosofia produzir um órgão que não seria,
nem contra o governo, nem a favor da oposição, muito menos queria vantagens, em
troca de apoio.
Procurados
pela oposição, recusou o “apoio”, igualmente negado aos partidários da situação.
A
charge acima, produzida pelo Arcanjo e publicada na capa da segunda edição
daquele periódico, tinha a pretensão de justamente mostrar isso. Queríamos ter
pensamento próprio, quer dizer, livre das amarras partidárias, e mostrar que
anos de estudos e as nossas próprias consciências não estavam à venda e nem era
uma mercadoria que, posta no mercado, se trocaria por vantagens.
O Jornal Ipu Grande, de volta,
continua com a mesma filosofia.
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