Palácio Tiradentes
Frente do Palácio: Acervo pessoal |
Edificação monumental
projetada em estilo eclético pelo arquiteto Ipuense Archimedes Memória e
Francisco Couchet. Está situado na rua Primeiro de Março, no Rio de Janeiro.
Foi inaugurado em 1926 como homenagem ao alferes Tiradentes. O edifício foi
construído no lugar de outro, demolido em 1922, edificado em 1640 e onde
funcionou o parlamento e a Cadeia Velha.
Em primeiro plano, estátua de Tiradentes. Acervo pessoal |
Nela, eram abrigados os presos do
período colonial e onde também esteve encarcerado por três anos José Joaquim da Silva
Xavier (o Tiradentes), enquanto aguardava a execução na forca. Segundo o guia
turístico, a estátua de Tiradentes, erigida na frente do palácio, está no exato
lugar onde ele teria sido enforcado.
No
período colonial, portanto, como era costuma, ali funcionava o poder político municipal e
a prisão. No período imperial e primeiros anos da república, a Cadeia Velha
tornou-se a sede da Câmara dos Deputados. Em 1922, durante a presidência de
Epitácio Pessoa, foi construída uma nova sede para a Câmara dos Deputados. Da
sua inauguração até a mudança da capital federal para Brasília, em 1960, o
palácio abrigou a Câmara dos Deputados, com exceção do período entre 1937-1945
(Estado Novo). A partir de 1939 funcionou ali um dos principais órgãos de
divulgação do ideário do Estado Novo: o Departamento de Imprensa e Propaganda
(DIP).
Com o fim da ditadura de Vargas, o
Palácio Tiradentes retomou sua tradição de sede do Poder Legislativo. Em 1946
foi sede da Assembleia Nacional Constituinte, responsável pela elaboração da
constituição de 1946. Com a transferência da capital para Brasília, o Palácio
começou um ciclo de decadência.
Atualmente, é a sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj)
e foi alvo das recentes manifestações que se espalharam pelo Brasil, sendo,
inclusive pichado.
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