Segundo estudo conduzido pelo
Instituto Paulo Montenegro (IPM) e pela ONG Ação Educativa, que entrevistou
2002 pessoas entre 15 e 64 anos de idade, residentes nas zonas urbanas e rurais
de todas as regiões do Brasil, apenas 8% delas, em idade de trabalhar, têm
plenas capacidades de entender e se expressar por meio de letras e números.
São aqueles que estão no nível
mais avançado de alfabetismo funcional em um índice chamado Inaf (Indicador de
Alfabetismo Funcional). Em tal nível, a pessoa é capaz de compreender e
elaborar textos de diferentes tipos, como mensagem, descrição ou argumentação,
além de conseguir opinar sobre o posicionamento ou estilo do autor do texto.
Consegue ainda, interpretar tabelas e gráficos e compreende que tendências
apontam ou que projeções podem ser feitas com base nos dados.
Esse nível corresponderiam a
situação daqueles que completam o ensino médio, que teriam percorrido 12 anos de
escolaridade.
Os dados alarmantes apontam
para uma realidade de falta de investimentos mais arrojados na educação básica
pública. Aqueles que conseguem atingir um grau adequado de proficiência, ao
final do Ensino Médio, representam um número pequeno.
Pela mesma pesquisa, divulgada
no início de 2016, o Brasil tinha 27% de sua população entre 15 e 64 anos composta
de analfabetos funcionais. Em 2001 e 2002, esse número era de 39%
Analfabetos funcionais não
conseguem realizar tarefas simples envolvendo leitura de palavras e frases.
Alguns conseguem ler números.
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