A fábula
O enredo conta a história da família Karamázov. O patriarca é Fiodor Pavlovicht Karamázov, um libertino que vivia bebendo, jogando e gastando dinheiro com as mulheres. Decide casar-se e, dessa união, tem um filho de nome Dmítri. Com a morte da mãe deste, o filho é abandonado e passa a ser criado, nos primeiros anos, por Gregori, seu criado. Em seguida, é educado por seu protetor. Por fim, fica sob os cuidados de seus parentes.
O velho casa-se uma segunda vez. Desta outra
união, nascem Ivan e Aliocha. Sua segunda mulher morre e as duas crianças têm o
mesmo destino de Dmítri.
Anos mais tarde os três irmãos voltam à
cidade do pai para conhecê-lo. Dmítri, o mais velho, quer a parte da herança
deixada pela mãe e apropriada pelo pai. Ivan, estudante, é uma espécie de ateu
quase convicto, para quem não existe Deus, nem imortalidade da alma, nem
virtude. Logo, tudo seria permitido. Por tais convicções vive conflitos e
tormentos psicológicos. Aliocha, que vive em um mosteiro, também decide
conhecer o pai.
O conflito entre o velho Karamázov e Dmítri é
redimensionando pela disputa de ambos pela mesma mulher. Depois de muitos
embates, o velho é assassinado e todas as provas apontam para o fato de ser o
assassino o próprio Dmítri, com o suposto objetivo de se apossar de três mil
rublos, que considera seu por direito de herança. A história se desenvolve na
suspeita do parricídio.
No final, o leitor fica sabendo que o
assassino é um dos criados do velho Karamázov, suposto filho bastardo,
Smierdiakov. Sem prova que o incrimine, Dmítri é condenado a 20 anos de
trabalhos forçados na Sibéria, acusado por uma promotoria que acredita nos
indícios reunidos, nas evidências materiais, sem atentar para o caráter honrado
do acusado.
Continua...
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